Os documentos previsionais para o ano de 2011 que a maioria do PSD na Câmara Municipal de Alcobaça nos propõe são, a exemplo do que vem sucedendo em anos anteriores, pura ficção. Na verdade, basta atentar na execução de anos anteriores – que não ultrapassa a ordem dos 50% – para percebermos que, o votar favoravelmente aqueles documentos é participar e apoiar o que não corresponde à realidade.
Os documentos para 2011 trazem consigo, ainda, um aumento de mais de 1 (um) milhão de euros nas despesas correntes. Despesas que não geram, directamente, quaisquer rendimentos provenientes de investimento quer directo ou indirecto. Já as despesas de capital sofrem uma redução de cerca de 3,5 milhões de euros, sendo tal redução elucidativa da ausência de uma política de investimento geradora de retorno.
Num Município carente de investimento, que não consegue atrair população, que não aproveita nem potencia todos os recursos turístico-culturais que abundam no concelho e que teima em não se constituir como alavanca para a economia, resta a gerência de dossiers problemáticos que esgotam as receitas do Município.
Os Orçamento para 2011 e o Plano Plurianual de Investimentos são o espelho do que acima dissemos. Sem futuro, sem esperança. Mesmo no campo social, alegadamente prioritário no apoio, o discurso não tem reflexo nos documentos que nos são propostos.
Os vereadores do PS votaram, assim, contra os documentos previsionais para 2011.